O LUGAR DOS SOLITÁRIOS
"Que o lugar dos solitáriosSeja um lugar de ondulação perpétua. Que seja em pleno marNa negra e verde nora, Ou nas praias, Que nunca cesseO movimento ou o ruído do movimento, O renovar do ruídoE múltiplos prolongamentos;E, sobretudo, do movimento das ideiasE da sua incansável iteração, No lugar dos solitários, Que há-de ser um lugar de ondulação perpétua."Wallace Stevens, Harmónio, trad. Jorge Fazenda Lourenço, Lisboa: Relógio D'Água, 2006, p. 145.
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