" - Eu estou inocente! Eu estou inocente! - repetiu o homem de cabelos eriçados.
- Jesus Cristo também estava inocente - prosseguiu Chveik - e, apesar de tudo, crucificaram-no. Desde que o mundo existe foram sempre e em toda a parte os inocentes que mais se amolaram. Maul halten und weiter dienen!, como se dizia no regimento. É ainda o que há de melhor e de mais catita."
Jaroslav Hasek, O Valente Soldado Chveik, trad. Alexandre Cabral, Mem Martins: Publicações Europa-América, 1971, p. 21.