MUNDO NA SUA CONDENAÇÃO DIFERIDA
"O mundo na sua condenação diferidanão terá outro senão o rosto que lhe dei,consolo nas palavras que não admitiramâncora, leme ou governo, ilha para refúgio.Aqui esperei o que veio, após o clarãoe o raio. Vi como desocultavam as máquinase desfilavam em parada os cavalos de estadopara que o mundo fosse a grande oficina.Vi o sol guarnecer de gravuras o pesadelo,antecipando-se a uma noite longa de três dias,na qual sereis confiados a vosso coração e paciênciae ao ruído ecoado pelas câmaras de explosão."Paulo Teixeira, Patmos, Lisboa: Ed. Caminho, 1994, pp. 59-60.
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