"O Ouro desnuda-se, a memória é branca
Como o corpo da amada - a amada passa
No crisol o fuso da pobreza
O amante tece da pobreza o vestido novo
O ouro enriquece-se de trevas, a noite enriquece o centro
Das pupilas. O acto
Excede o acto - só há o quieto brilho
Do olhar infuso. A violenta
Escuridão de se abeirar da luz"
Daniel Faria, "Dos Líquidos", in "Poesia", Quasi Ed.: V. N. Famalicão, pág. 221.
1 comment:
Querido Lusios,
Estive a ver/rever as fotos e a ler os textos. Definitivamente adoro as tuas fotos! Mas os textos nem sempre me tocam. Acho que devias ser tu também a fornecer a prosa e poesia. Gosto muito mais de ler textos teus...
beijos
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