"Chorar ante o mundo - e quanto mais belo o choro, mais largo o mundo se lhe abre e mais pública a vergonha - eis a última indignidade que pode praticar sobre a sua vida íntima um vencido que não conserva a espada para o último dever do soldado. Somos todos soldados deste regimento instintivo da vida; temos que viver com a lei da razão ou nenhuma lei. O prazer é para os cães, a queixa para as mulheres; o homem tem somente, de seu e próprio, a honra ou o silêncio."
Barão de Teive (Fernando Pessoa), A Educação do Estóico, ed. Richard Zenith, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, p.52.
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