Sunday, April 15, 2007

MONSTRUM, MONSTRA

"É verdade que a tradição das raças monstruosas na periferia do mundo age influenciando o olhar, mas não deixa de seguir a tendência mais fácil, mais «lógica», pois o monstro não é senão a «desfiguração» última do Mesmo no Outro.
É o Mesmo transformado em quase-Outro, estrangeiro a si próprio. É uma demência do corpo, uma loucura da carne."


José Gil, Monstros, Lisboa: Relógio D'Água, 2006, p. 18.

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