"Abriste os olhos - vejo a minha escuridão viver.
Vejo-a até ao fundo:
também aí é minha e vive.
Poderá isso transpor? E transpondo acordar?
De quem é a luz que se atrela aos meus passos
para encontrar um barqueiro?"
Paul Celan, Sete Rosas Mais Tarde, selec., trad. e intr. João Barrento e Yvette Centeno, 2ª ed. , Lisboa: Ed. Cotovia,1996 , p. 45.
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