Thursday, July 19, 2007

DE ESCURIDÃO EM ESCURIDÃO


"Abriste os olhos - vejo a minha escuridão viver.
Vejo-a até ao fundo:
também aí é minha e vive.

Poderá isso transpor? E transpondo acordar?
De quem é a luz que se atrela aos meus passos
para encontrar um barqueiro?"


Paul Celan, Sete Rosas Mais Tarde, selec., trad. e intr. João Barrento e Yvette Centeno, 2ª ed. , Lisboa: Ed. Cotovia,1996 , p. 45.


No comments: