"Às vezes, até a morte pode ser
condescendente: à boca do poço
pára o cavalo, não chega a desmontar,
mas consente que te demores
a contemplar as águas negras,
o rebanho de chocalhos distantes,
as macieiras perto,
os seus frutos estranhamente acesos."
Eugénio de Andrade, "Rente ao Dizer", in Poesia, 2ª ed. revista. Porto: Fundação Eugénio de Andrade, 2005, p. 477.
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