O OBSCURO, NOVAMENTE COM TRONCOS DEVASTADOS
II."Pois deixa as solidões ganhar tamanho,retira-te de tudo o que comece,engrossa nas pastagens o rebanhoque a terra enegrecida já escurece.(...)Aqui fala o obscuro, nunca o vimos,primeiro nos soergue e só nos mente,mas - sonhos, praga ou bênção que sentimos - deixa tudo intocado humanamente"Gottfried Benn, "50 Poemas", trad. Vasco Graça Moura. Lisboa: Relógio D'Água, 1998, p. 67.
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