"Leio o mundo como um sinal e um convite, e os conceitos que uso concentram as minhas emoções e interesses no que é útil e significativo para mim. O terrível, o trágico, o divertido, o encantador: quem pode dizer que essas categorias denotam algo profundo nas coisas a que se aplicam, e não na experiência de quem as aplica? Distinguimos justo e injusto, confortável e desconfortável, vergonhoso e respeitável, assim como distinguimos cores e padrões, sem investigar o movimento subjacente que gera essas aparências no seu rasto."
Roger Scruton, O Rosto de Deus, trad. Marcelo Felix, Lisboa: Edições 70, 2023, pp. 90-91.
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