"Porque, enfim, que é o homem na natureza? Um nada em relação ao infinito, uma imensidão em relação ao nada, um meio termo entre o nada e o todo. Infinitamente longe de compreender os extremos, a tal ponto o fim das coisas, assim como o seu princípio, estão para ele invencivelmente escondidos num segredo impenetrável, igualmente incapaz de ver o nada donde é tirado e o infinito em que está mergulhado"
Blaise Pascal, Pensamentos, 3ª ed. , trad. Américo de Carvalho. Mem Martins: Publ. Europa-América, 1998, p. 35
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