"Nós lamentamos os mortos, como se eles sentissem a morte, e os mortos estão em paz. Mas, a dor a nenhuma outra comparável é o sentimento incessante da destruição total, quando a nossa vida perde todo o sentido, quando o coração diz para consigo, tu tens de sucumbir e de ti não ficará qualquer rasto; não plantaste nenhuma flor, não construíste nenhuma cabana para poderes dizer: deixo um rasto na terra. Ai! e a alma pode estar sempre cheia de aspiração àquele que abriga o desalento!
Continuava à procura de algo, mas não ousava abrir os olhos diante das pessoas. Tinha momentos em que até o riso de uma criança eu temia."
Friedrich Hölderlin, Hipérion ou o Eremita da Grécia, trad. Maria Teresa Dias Furtado, Lisboa: Assírio & Alvim, 1997, p. 64.
Continuava à procura de algo, mas não ousava abrir os olhos diante das pessoas. Tinha momentos em que até o riso de uma criança eu temia."
Friedrich Hölderlin, Hipérion ou o Eremita da Grécia, trad. Maria Teresa Dias Furtado, Lisboa: Assírio & Alvim, 1997, p. 64.
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