Sunday, March 16, 2008

MAR DA TRANQUILIDADE




"Todo o meu ser se cala e escuta, quando o meigo sopro do ar me roça o peito. Perdido na azul distância, ergo muitas vezes o olhar para o éter e mergulho-o no mar sagrado, e é como se um espírito familiar me abrisse os braços, como se a dor da solidão se diluisse na vida divina."


Friedrich Hölderlin, Hipérion ou o Eremita da Grécia, trad. Maria Teresa Dias Furtado, Lisboa: Assírio & Alvim, 1997, p. 23.

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