PFAUENINSEL 1
"Como há-de hoje alegrar-me à luz do diase não entras comigo na florestafaísca o sol nos ramos negros Restaque renová-lo o teu olhar podiaenquanto o ensino que o teu dedo assestaà tábua de eu pensar se guardariaem fiéis signos - tímido olhariaeu mas a morte vela à beira destaestrada em teu lugar No bosque estou mais só que arbustos onde a noite passaHá um vento na encosta nua Doupor claro meio-dia que me abraçae o curvo céu mais fundo e azul prescrutocomo um olho enigmático de luto."in Os Sonetos de Walter Benjamin, trad. Vasco Graça Moura, Porto: Campo das Letras, 1999: p. 27.
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