"Mais tarde, volveu o olhar para longe dos ciganos e dos guardas, alheio à sua presença; depois aproximou-se do homem de Plevlje e disse quase confidencialmente, numa voz tersa e mansa, como se falasse para um amigo:
- Por amor de Deus, faz com que me perfurem bem o corpo para que não sofra como um cão."
Ivo Andric, A Ponte Sobre o Drina, trad. Fernando Moreira Ferreira e H. Silva Letra, Lisboa: Publicações europa-América, 1962, p. 48.
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