A NOITE NASCENTE
"O crepúsculo do entardecersobre o eixo do tempo e sobre si mesmo rodandoabria a venenosa vertigem, a sua grande flor azule negra, esta flor do luto fechando-se sobre a terra.É então que tendo talvez mudado a mão das águasou interrompido o tempo a mão do mundose terá lançado contra a solidão a voz sem mais - era a noite nascente : a noite que apenas nascia"Manuel Gusmão, A Terceira Mão, Lisboa: Editorial Caminho, 2008, p. 24.
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