A TREVA A NOSSA COMPANHEIRA O FUTURO
"Defraudada após tão longa esperaToda a esperança se extinguee em cada diaé a treva a nossa companheirao futurouma ruina distante no horizonteinabitávelcinzas entre nós todosFormas indefinidas de apagadas lembrançasDe nada serveavivar ou atiçar o fogoTalvez um dia ainda salteuma centelhamas não maiorque este poema"Günter Kunert, 90 Poemas, poema trad. Leopoldina Almeida, Lisboa: a páginas tantas, 1983, p. 110.
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