"das lágrimas que me desdobram
a pele da face. face
abaixo da abóbada frágil dos
olhos, gasta pela poeira
intensa à superfície do
ar. as lágrimas que
já não impedem a erecção
do olhar. modo vertical
de ser, traço que
se desfere entre o meu corpo e
o céu, único ponto onde
seguro me posso fixar"
valter hugo mãe, estou escondido na cor amarga do fim da tarde, Porto: Campo das Letras, 2000, p. 23.
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