O TEMPO A PACIÊNCIA
"O mar o descobre em seu tempode aridezTemplo onde brilha a lentamadrugada do mundo pedras desprendendidas deformadaspelos elementos em visitavigilantePedras ou pássaros gravados na sombra barcosde rosto humanoEssa é a outra face da feridatalhada no centro da terra no centrodo sol pelo fulgor das marés pela ternurade armas marítimasO mar os alimenta com seus frutosde plena infinitudeO tempo a paciência"Casimiro de Brito, "Algarve Lugar Onde", in Ode & Ceia, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1985, p. 194.
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