"O futuro é esta subtracção? pergunta Margarida, nem adrianos nem antinoos, sequer um amo-te absoluto para o baptismo de uma cidade, nem um império, nem os bárbaros na fronteira, nem os tempos de dizer que se deve entrar na morte com os olhos abertos, nem guerras para declarar, nem o ódio que se vota aos poderosos, hoje, os anjos seculares retraíram as asas e escolheram um lugar severo para talvez definitivamente adormecerem"
Rui Nunes, "Quem da Pátria sai a si mesmo escapa?", Lisboa: Relógio D'Água, 1983, p. 70.
No comments:
Post a Comment