"(...)
Não bastará um Natal inteiro
para trocarmos as fábulas mais suaves:
as túnicas de urtiga, os sete mares,
a dança sobre as espadas.
«Admiravelmente o tempo se desprega...»
reconduzirá no tempo esse mínimo
escorrer, uma mulher, um átomo de fogo:
nós que vivemos sem fim."
Cristina Campo, O Passo do Adeus, trad. José Tolentino Mendonça. Lisboa: Assírio & Alvim, 2002, p. 45.
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