TEMPO E LOUCURA
"Será possível narrar o tempo, o tempo em si e por si, o tempo como tal? Claro que não, isso seria uma perfeita loucura! Uma história em que se lesse «o tempo passava, decorria, fluía», e assim sucessivamente, não poderia ser designada narrativa por ninguém em seu perfeito juízo. Era como se um louco mantivesse uma única nota musical, ou um só acorde, ao longo de uma hora, e quisesse convencer-nos de que se tratava de música."Thomas Mann, A Montanha Mágica, trad. Gilda Lopes Encarnação. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2009: p. 611.
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