"Todas as belezas contêm, como todos os fenómenos possíveis, qualquer coisa de eterno e qualquer coisa de transitório - de absoluto e de específico. A beleza eterna e absoluta não existe, ou, antes, não passa de uma abstracção desnatada à superfície geral das diversas belezas. O elemento próprio de cada beleza provém das paixões e, como temos as nossas paixões próprias, temos a nossa beleza."
Charles Baudelaire, "Salão de 1846", in A Invenção da Modernidade, trad. Pedro Tamen, Lisboa: Relógio D'Água, 2006, p. 28.
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