"Nada faço senão olhar.
Céu rasgado ao céu.
Mostra coisas mortas
Onde enegrece.
Sei o que você lhes disse.
Provoca a fumarada de pneus, plástico.
Havia de anoitecer o meio-dia
Destro que nem Deus."
José Emílio-Nelson, A Alegria do Mal - Obra Poética I, Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, 2004, p. 120.
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