COÉFORA
"Para a solidão nascemos. Outras vezesnos chamam e nos invocam, outros corposse perfilam radiosos contra a noite.Nós não somos daqui. Num intervalode campanhas esquecidas nos dizemos,abrindo o coração aos de passagem.Mas quando a manhã chega nós partimos,mais livre o coração, longa a viagem."Luís Filipe Castro Mendes, "Os Amantes Obscuros", in Poesia Reunida (1985-1999), Lisboa: Quetzal Editores, 1999, p. 427.
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