"«Isso mesmo... Mas é engraçado, filho, que tu tenhas acertado com certas coisas que estou certa que nunca te contei. É claro, não tem importância nenhuma... Que coisas curiosas que são os sonhos! Como é que se pode arranjar assim uma história, em que há coisas verdadeiras - e que a própria pessoa não podia adivinhar - e tantos grandes disparates, como o comboio e a ponte e o subterrâneo?»
Ingrata humanidade! Assim se agradeceu ao Diabo!"
Fernando Pessoa, A Hora do Diabo, ed. Teresa Rita Lopes, 2ª ed., Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 66.
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