"Que sabemos nós do pecado? Os geólogos dizem-nos que o solo que nos parece tão firme, tão estável não passa de uma ligeira película por cima de um oceano de fogo líquido, num frémito constante, como a pele que se forma sobre o leite prestes a ferver... que espessura tem o pecado? A que profundidade seria necessário escavar para se encontrar o abismo azul?..."
Georges Bernanos, Diário de Um Pároco de Aldeia, trad. João Gaspar Simões, Lisboa: Editorial Verbo, 1972, p. 68.
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