"Poucas vezes o outono se demorouEugénio de Andrade, "Rente ao Dizer", in Poesia, 2ª edição revista, Porto: Fundação Eugénio de Andrade, 2005, p. 472.
tanto nestas águas
sem as cobrir de névoa.
Dos montes desce
o vinho - não tardará nas ruas:
só ele é novo ainda, só
ele dança. Tu e eu
vamos com as folhas, as últimas
aves: tão leve
o que deixamos por herança."
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