"«É verdade, porra, se não fosse o anjo sem cara que ia pousando nos ramos e os partia, eu não estava aqui agora. O que mais me lixa é que mesmo que eu lhe desse pauladas para o afastar, o pau passava por ele sem lhe tocar», dizia na taberna, meio bêbedo e cansado diante do riso de todos. «O anjo é o pai de todos os pássaros que me vão comer!»"
José Riço Direitinho, "O Amieiro" in A Casa do Fim, 3ª edição, Porto: Asa, 2007, p. 57.
No comments:
Post a Comment