"Piramidal e pétrea, cor de auroraJorge de Sena, Sequências, Lisboa: Moraes Editores, 1980, p. 63.
na de entre chuva matinal distância,
do plaino mar levanta-se mosteiro
a que Merveille chamam. Para entrar-se
há que subir degraus que não acabam:
a tanta penitência não resiste
maravilha nenhuma deste mundo;
é melhor vê-la ao longe, na distância,
piramidal e pétrea, cor de aurora."
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