"As velhas árvores estendem a toda a altura das corporaturas gigantescas os braços folhudos que se entrelaçam em uma convivência pacata; por entre as sombras discretas alarga-se amorável um silêncio de selva, interrompido apenas pelos sussurros ramalhados - gratas palestras das velhas árvores na sua plácida convivência entre bons amigos que conversam confidentes sob a luz suave, temperada pelo abat-jour."
Júlio Lourenço Pinto, "A História da «Lavandisca»", in Esboços do Natural, Lisboa: IN-CM, 2006, p. 54.
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