"A meditação humana não tem limite. Dê por onde der, analisa e esquadrinha o seu próprio deslumbramento. Quase poderíamos dizer que, numa espécie de fulgurante reacção, ela deslumbra também a Natureza; o misterioso mundo que nos cerca, restitui o que recebe; é provável que os contempladores sejam contemplados. Como quer que seja, há na Terra homens - serão homens? - que no fundo dos horizontes da meditação descobrem distintamente as alturas do Absoluto e avistam a terrível montanha infinita."
Victor Hugo, Os Miseráveis, s.tr., Estarreja: Mel Editores, 2009, pp. 52-53.
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