"- É inteiramente o que eu penso.
- Deixámo-nos levar, contudo, longe de mais, ao tratar deste assunto. O que queremos saber é o seguinte: que existe em cada um de nós uma espécie de desejos terrível, selvagem e sem leis, mesmo nos poucos de entre nós que parecem ser comedidos. É nos sonhos que o facto se torna evidente. Vê lá tu se eu estou a dizer bem, e se concordas.
- Concordo, sim."
Platão, A República, IX, 572b, trad. Maria Helena da Rocha Pereira, 8ª ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996, p. 413.
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