"Na vida do homem a duração é um ponto, a substância fluente, a sensação embotada, o composto de todo o corpo facilmente corruptível, a alma em perpétuo torvelinho, o destino enigmático e a fama algo indiscernível. Em resumo, tudo o que ao corpo se refere assemelha-se a um rio; o que tange à alma, um sonho vaporoso; a vida, uma guerra, um exílio em terra estranha; a fama que é póstuma, o mesmo é que esquecimento."
Marco Aurélio, Pensamentos, II, 17, trad. João Maia, Lisboa: Verbo, 1971, p. 24.
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