"O desejo de uma aurora insistente e primordial onde prevaleça a inomeação das coisas é o teu crime sublime, que eu, tecedeira de teias, conjuro os deuses a venerar, ó inquiridor de espaços circunscritos, vedados, tão brancamente cego quanto os anjos, sucedâneos terríveis do humano, feitos face ao fazer-se da separação de luz e trevas, divina falta."
Maria Velho da Costa, Da rosa fixa, 2ª ed., Lisboa: Quetzal, 1999, p. 165.
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