"Porque é que a solidão em mim é força,
certeza, confiança e decisão?
Porque é que a solidão é um limite,
um foco, uma vontade, a vigilância?
Sei que tudo é dado estando um só
ou estando acompanhado com o seu verbo.
Sei que tudo é nosso, em inocência,
na paz de estar seguro e sem algozes.
Os importunos são inimigos.
Ou não os oiçam quando estão falando
ou não lhes toquem."
João Rui de Sousa, O fogo repartido - poesia (1960-1980), Litexa, s. d., pp. 78-79.

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