"Quando Rolando vê que o seu amigo morreu,
Que o seu rosto se virara para o chão,
Começa ternamente a lamentar-se:
«Sire companheiro, que funesta valentia!
Estivemos unidos todos estes anos e todos estes dias;
Nunca me causaste pesar, causei-o eu a ti,
A tua morte faz que a vida seja para mim uma dor».
Com tais palavras, o marquês desfalece
Montado no seu cavalo, que tem por nome Veillantif,
Mas firme nos seus estribos de ouro fino,
Vá para onde for, não saberá sucumbir."
Canção de Rolando, CLIV, trad. Amélia Vieira e Pedro Bernardo,Silveira: E-PRimatur/Letras Errantes,2024, p. 122.

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