"HELENA - Há gente que não é gente. Há gente que se recusa a ser gente... Gente que não enfrenta a vida... que não quer a vida... que se desliga do caminho da magnificência, gente que recusa o papel que lhe foi atribuído pelo acaso, único verdadeiro Deus, único verdadeiro pai, único verdadeiro único. Eu não quero pregar, quero apenas unir os esforços de todos e chamar estas criaturas à razão. Urge convertê-los, arrombar-lhes as portas imaginárias, irromper por janelas e paredes com todos os meios possíveis... para os trazer à verdade... para que possam gastar os seus últimos dias pedindo perdão no escuro das suas mentes e na eterna..."
João Negreiros, Os de Sempre, Braga: Edições TUM, 2008, p. 7.
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