"Mas será forte a morte, sangrenta e bela,
E eterna, como se fosse a soberana da terra?
Não, não vês o tempo, a morte não verás
Até que a mão direita da vida se liberte da tua mão
E os dias da tua vida se libertem de ti.
Os deuses subtilmente moldam
A loucura com a tristeza sobre a terra,
Desconhecendo a compaixão,
Desprovidos de toda a piedade."
A. C. Swinburne, "Atalanta em Cálidon", in Poemas, trad. Maria de Lourdes Guimarães, Lisboa: Relógio D'Água, 2006, pp. 25; 27.
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