"É impossível, não posso.
Mas porque é que tu querias
Que me desse facilmente,
Menos grave e desdenhoso?
- Para ter mais simpatias?
Porque me chamam vaidoso?
Não tentes modificar-me.
- Que maçada e que trabalho!
Deixa-me ser como sou:
Eu desprezo porque valho."
António Botto, Canções, ed., pref. e notas de Jerónimo Pizarro, Lisboa: Guimarães Editores / FNAC, 2010, p. 67.
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