"Canto dissecante,
Alude cínico,
Na sua ebriedade sibilina,
Aos fundos
Dourados
Do divino,
Ecoa a profanação imponente
Das sombras elevadas
Nas que apaga a desfear a tela.
É a sombra plana que projecta
No lugar da luz branca,
Luz mortiça,
De linhas visuais
Claras,
Parcamente
Iluminadas."
José Emílio-Nelson, Ameaçando Vivendo - Obra Poética II [2005-2009], Porto: Afrontamento, 2010, p. 117.
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