"O seu rosto estava espantosamente pálido e talvez o tornasse ainda mais branco a azulada luz do fogo. Era formosa, mas a sua beleza parecia estiolada por preocupações e ansiedades. Tinha o aspecto de uma pessoa acostumada à dor mas a quem a dor não pode vencer, pois ainda havia nela o ar predominante de resolução orgulhosa e indomável. Tal foi, pelo menos, a opinião que formou meu tio, e ele considerava-se psicólogo, mesmo que fosse de espectros."
Washington Irving, Espectros, trad. José Barão, Lisboa: Inquérito, 1943, p. 34.
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