"Assim, poderia cada um contemplar em vida o seu próprio fantasma, se lhe fosse dado vê-lo antes de baixar à sepultura. Sinistra entrevista numa sala escura e isolada de um velho edifício! O sibilar do vento faz estremecer as vidraças durante a sua misteriosa viagem. Porque donde ele vem e para onde vai, homem nenhum conseguiu ainda sabê-lo, desde que o mundo é mundo! O que é certo é que o seu caminho é alumiado por miríades de estrelas que cintilam através do espaço eterno, onde o nosso globo não é mais que um grão de areia, e a sua velhice uma infância!"
Charles Dickens, O homem e o espectro, trad. Maria Graciette Alves, Lisboa: Unibolso, s.d., pp. 38-39.
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