"Porque nos gela o vento de Leste e nos refresca o do Sul
não o saberemos enquanto não fiquem vazias as fontes dos ventos
e que os de Oeste deixem de estar submersos
naqueles que transportam consigo a casca das árvores e os frutos
porque vem a pedra feri-lo e é suave a seda
há-de a criança perguntar ao longo de cada dia;
porque a chuva das noites e o sangue do seio
satisfazem a sua sede, para ela será sempre obscuro."
Dylan Thomas, A Mão ao Assinar Este Papel, trad. Fernando Guimarães, 2ª ed., Lisboa: Assírio & Alvim, 1998, p. 35.
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