"Não havia alternativa para esses gestos simples, quotidianos. A banalidade era o modo único de aceder a formas superiores de conhecimento e de sobrevivência. Por isso vim a constatar perdida a memória de tudo o que então me sucedera - perdida na passagem para outra idade, no vertiginoso processo de desprendimento dessa época fácil e penosa, lúcida e louca."
Nuno Júdice, Plâncton, Lisboa: Contexto, 1981, p. 13.
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