PENDULAR
"Estava emparedado no âmago de um sonho.
Não tinham seus muros peso
nem consistência: seu vazio era seu peso.
Os muros eram horas, e as horas
fixas e acumulada tristeza.
O tempo de essas horas não era tempo."
Octavio Paz, Árvore Adentro, trad. Luís Alves da Costa, Lisboa: Vega, 1994, p. 64.
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