"Que nada te perturbe: rumor,
trabalho, a carne
peregrina da terra
imersa na escuridão, o
salto
que o poema pode
desenhar. Ne te fais pas
de soucis, come
a lanterna dupla
do riso, sobe
os andaimes das equações
e lambe, sobretudo
lambe
as privadas lágrimas
do sofrimento."
José Carlos Soares, Camel Blue, Lisboa: Averno, 2018, p. 152.
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