"Por infelicidade finjo agir num mundo em que, para conseguir ter em conta as suas sugestões, seria obrigado a passá-las por duas espécies de intérpretes, uns para me traduzirem as suas sentenças, e outros, que é impossível encontrar, para imporem aos meus semelhantes a compreensão que delas teria. Este mundo em que suporto o que suporto (nem queiram ver!), este mundo moderno, enfim, que diabo querem que eu faça dele?"
André Breton, "Primeiro Manifesto", in Manifestos do Surrealismo, trad. Pedro Tamen, 4ª edição, Lisboa: Edições Salamandra, 1993, p. 52.
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