"Independentemente ou não do sentido religioso, o que a repetição dos ritos oculta ou revela é não só a possibilidade de tudo estar em tudo como a certeza disso: nada difere do que lhe é oposto (sujeito de objecto, todo da parte, iluminação das trevas, ser do não-ser) porque tudo está baseado no princípio da não-dualidade, princípio inteiramente alheio às nossas categorias lógicas. Por isso, a transformação é uma simples passagem, sem mudanças visíveis."
João Bénard da Costa, Quinze dias no Japão, Lisboa: O Independente Global, 2001, p. 57.
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