"Louvo o teu impudor. Os seios nusDuarte Solano, Coroa de Rosas, Penafiel: Associação dos Amigos da Biblioteca de Penafiel, 2013, p. 94.
Entre espumas de renda, junto ao leito,
Enches a alcova toda, como a luz
Do fogo, da volúpia do teu peito.
Da tua carne a embriaguez - tépido banho
Em que se escoa a vida - oh! entontece
Meu coração como um veneno estranho
Que em lento sonho a morte me trouxesse!
Mas sou feliz mal entro a tua porta:
Nada mais sinto do que o teu carinho,
Esqueço tudo, só te quero amar...
Que outros ames depois - o que me importa!
Que importa que outros bebam igual vinho,
Se este me chega p'ra me embriagar?..."
Monday, March 11, 2013
MEU CORAÇÃO COMO UM VENENO ESTRANHO
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